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Análise "Fuscão Preto" (1983), Dir. Jeremias Moreira Filho.

Final Nacional dos anos 80
  • Categoria: Critica de Filmes
  • Publicação: 16/01/2025 00:10
  • Autor: Ricardo Corsetti
Em 1982, o cantor e compositor de Bragança Paulista, Almir Rogério, gravou a música "Fuscão Preto" que logo se tornaria um imenso sucesso, chegando a vender um milhão e meio de cópias (Lps). E apenas um ano depois, foi rodado o longa-metragem homônimo, protagonizado pela então jovem estrela em ascensão que, em 1982, havia participado do eternamente polêmico longa "Amor, Estranho Amor" de Walter Hugo Khouri: Xuxa Meneghel. No posterior filme em questão, ela contracena com o então jovem galã televisivo Denis Derkian e também com o próprio Almir Rogério, sendo que ambos disputam seu coração. Mas, pasmem, ela (Xuxa) se apaixona mesmo, é pelo próprio Fuscão Preto (sim, você leu certo), um automóvel com vida própria. Detalhe: em termos técnicos, as cenas de ação/perseguição que envolvem o Fusca, até que são relativamente bem executadas. Em resumo: de garota de programa que "inicia sexualmente" um garoto pré-adolescente em seu lendário filme anterior, à filha de fazendeiro que, literalmente, se apaixona por um Fusca, eis a inacreditável trajetória de início de carreira da futura "rainha dos baixinhos". Obs: quanto ao desempenho de Xuxa como protagonista dessa pérola oitentista, se levarmos em conta que, nos dias de hoje, "Influencers" e "Tik Tokers", sem qualquer preparo técnico para exercer a profissão de ator, logo estão fazendo cinema e TV a rodo; até que nossa "Rainha" não faz feio, dentro do esperado. Destaque para o ótimo elenco de apoio escalado: Mário Benvenutti ("Noite Vazia", 1964), Dionísio Azevedo ("A Virgem", 1976) e Monique Lafond ( "Eu", 1976) e Monique Lafond ("Eu", 1985).