LONGA DOCUMENTAL DE ADRIANA MIRANDA, “EU SOU NETA DOS ANTIGOS”, ESTREIA NO FESTIVAL DO RIO 9/10 (QUARTA), NA MOSTRA O ESTADO DAS COISAS
Filme faz retrato íntimo da luta de povos originários de Roraima ao acompanhar a guardiã de sementes Kelliane Wapichana, que percorre a região em defesa do território e da autonomia de indígenas
- Categoria: Cinema
- Publicação: 02/10/2024 17:33
- Autor: André Luiz Brandão Cisi
Trailer: https://bit.ly/SouNeta_trailer
Filme de estreia da diretora Adriana Miranda, Eu Sou Neta dos Antigos (75min, 2024), chega ao Festival do Rio - 26º Festival Int'l Film Festival na seleção especial da Mostra O Estado das Coisas. O documentário em longa-metragem acompanha Kelliane Wapichana, Guardiã de Sementes Nativas, Tuxaua geral do movimento de mulheres indígena de Roraima e coordenadora do Conselho Indígena de Roraima, em viagem que percorre terras ancestrais para promover a autonomia e a segurança alimentar de povos originários, além de contribuir para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Travessia que cruza a Terra Indígena Raposa Serra do Sol pela preservação de sementes nativas.
“As sementes carregam em si a essência da identidade indígena, que não pode ser perdida. Carregam a história do seu povo, sua herança de vida, luta e conquistas.” Kelliane Wapichana
Com sessões no Estação Net Gávea (Shopping da Gávea), dia 9/10 (4ª feira), às 18h15 (para convidados, com presença de Kelliane Wapichana, Marileia Macuxi e equipe), e no Estação Net Rio, em Botafogo, nos dias 10/10 (5ª feira), às 19h, e 11/10 (6ª feira), às 14h (abertas ao público), o road movie Eu Sou Neta dos Antigos (75min, 2024) costura registros que convidam à reflexão com trechos de denúncias sobre violências praticadas na região e, ainda, a sabedoria ancestral em comunhão com paisagens únicas. Enquanto Kelli nos conduz por terras indígenas de Roraima, entre feiras de sementes e plantações, compreendemos também a preservação de sua essência, do que significa ser indígena.
“Busquei destacar o protagonismo indígena na preservação ambiental. Sem essa preservação, não há futuro sustentável e habitável para o nosso planeta. Kelliane Wapichana exemplifica essa prática em sua essência, ao difundir o uso da agroecologia e contribuir para a restauração da biodiversidade e do equilíbrio dos ecossistemas.” reflete a diretora.
A travessia do filme cruza a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, um vasto território homologado de aproximadamente 1,7 milhão de hectares, considerado uma das regiões mais belas do país.
Seu relevo diversificado reúne montanhas, florestas tropicais, savanas amazônicas, rios, lagos e cachoeiras – um cenário de grande beleza e biodiversidade.
Partindo de Boa Vista, o filme segue com Kelliane por mais de 10 horas de viagem, parando nas comunidades Raimundão, Barro, Willimon e Água Fria, até chegar à isolada Pedra Preta, o destino final. Na caminhada, encontros com lideranças locais, como Cacilda da Silva, Pajé Mariana Tobias, Lucia Abelardo e Marileia Macuxi. Com rituais de proteção, troca sementes e saberes, a Guardiã faz participa de celebrações pela colheita, mas também ouve relatos pungentes de violências e enfrenta o risco de embates com garimpeiros ou organizações indígenas pró-garimpo. Uma jornada cravejada de perigos e lutas, mas que vislumbra a esperança da preservação de um modo de vida ancestral.
“Eu Sou Neta dos Antigos busca ampliar a consciência agroecológica, principalmente em relação às sementes nativas, verdadeiras guardiãs do futuro na Terra. Elas garantem também a produção de alimentos diversificados e saudáveis, fortalecendo a agricultura familiar e a autonomia das comunidades. Representam a melhor aposta para uma boa qualidade de vida”, declara Adriana Miranda, que acompanhou Kelliane Wapichana pela região.
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Uma guardiã de sementes nativas percorre terras ancestrais de Roraima para defender o território e a autonomia de povos originários.
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A jornada da Kelliane Wapichana por terras indígenas de Roraima, que, a despeito das ameaças constantes, segue lutando pela preservação e multiplicação das sementes nativas, fundamentais para o equilíbrio ecológico do seu território e da Terra.
Sinopse
Percorrendo as terras dos netos de Makunaimi, o filme acompanha Kelliane Wapichana em uma jornada para a preservação de sementes nativas. Seu trabalho é fundamental para a promoção da autonomia, segurança alimentar e resiliência climática. Ao longo do percurso, as paisagens revelam o cotidiano de sangue, resiliência e luta de seus parentes, assim como a magia e a renovação da esperança, enquanto testemunhamos saberes de sustentabilidade e fé.
Materiais para a imprensa:
Press Release: https://bit.ly/SouNetaPressRelease
Cartaz: https://bit.ly/SNcartaz2024
Bastidores (fotos de cena): https://bit.ly/SouNetaBastidores
Fotos Still (frames do filme): https://bit.ly/SouNetaStillsFilme
Bastidores do documentário: Eu Sou Neta dos Antigos
Ficha Técnica:
Direção e Montagem: Adriana Miranda Roteiro: Adriana Miranda e Lúcia Tupiassú
Com: Kelliane Wapichana, Cacilda da Silva, Pajé Mariana Tobias, Lucia Abelardo, Marileia Macuxi Produção Executiva: Adriana Miranda, Ana Rosa Tendler, Marcela Sá
Direção de Produção: Natasha Prado
Produção de Impacto: Adriana Miranda, Carolina Ribas e Nathasha Prado Produção Local: Jacyr Souza Macuxi e Marcia Fernandes Wapichana Assistente de Produção: Raquel Kubeo
Consultoria: Edinho Macuxi Pesquisa: Joana Guedes Fotografia: Tota Paiva Música Original: Flavia Tygel Som Direto: Yuri Kopcak Mixagem: Daniela Pastore
Desenhos: Gustavo Caboco Wapichana Animação: Anderson B
Cor: Fabrício Batista
Artes Gráficas: Adriana Miranda
Assessoria Jurídica: Ivo Cípio Macuxi e Rafael Neumayr Clearance Musical: Nous Music
Controller: Renata Alvarenga Acessibilidade: Conecta Acessibilidade
Assessoria de Imprensa: Passarim Comunicação | Silvana C. do Espirito Santo Distribuição:
Realização:
Produção:
Serviço:
Exibições: Eu Sou neta dos antigos, de Adriana Miranda
Festival do Rio – 26º Festival Int'l Film Festival | Mostra O Estado das Coisas
Sessão para convidados: 9 de outubro de 2024 | 4ª feira | 18h15
Estação Net Gávea (Sala 3) – Shopping da Gávea (RJ)
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 Gávea – RJ
Capacidade: 90 pessoas
Sessão com a presença da liderança indígena e protagonista Kelliane Wapichana, coordenadora do Conselho Indígena de Roraima e Tuxaua Geral do Movimento de Mulheres Indígenas de Roraima e equipe e da indígena Marileia Macuxi.
Sessões abertas ao público: Estação Net Rio
As vendas serão feitas pelo site ingresso.com a partir do dia 30 de setembro
Endereço: R. Voluntários da Pátria 35, Botafogo
Estação Net Rio (Sala 5) – 10 de outubro de 2024 | 5ª feira | 19h
Sessão aberta ao público seguida de debate
Estação Net Rio (Sala 3) – 11 de outubro de 2024 | 6ª feira | 14h
Sessão aberta ao público
Tempo: 75 minutos
Classificação: Livre
Idioma e acessibilidade: original em Português, legendadas em inglês e, acessível em libras, audiodescrição e legenda descritiva.
Sobre a Rede de Sementes Zamaka Ydai:
A Rede de Sementes Zamaka Ydai nasceu do desejo de preservar e fortalecer as tradições ancestrais dos povos originários da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Com foco na proteção e propagação das sementes nativas, a rede atua como guardiã da biodiversidade e da autonomia alimentar, assegurando a continuidade do conhecimento ancestral.
O objetivo é promover a soberania alimentar e o fortalecimento das comunidades envolvidas. Através do intercâmbio de sementes, saberes e práticas, incentivamos a resistência das tradições indígenas frente aos desafios contemporâneos. A Rede Zamaka Ydai é uma iniciativa do Conselho Indígena de Roraima, que conecta diferentes povos e territórios, unindo esforços para preservar a integridade genética das sementes e a sustentabilidade das práticas agrícolas tradicionais.
Sobre Adriana Miranda:
Fundadora da Mayu Filmes, com um extenso currículo em séries de TV, Adriana é graduada em Comunicação Social e Belas Artes, atuando em diversas frentes artísticas há mais de 30 anos. Esta lançando em 2024 seu primeiro longa EU SOU NETA DOS ANTIGOS, filmado na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Seu primeiro filme autoral, o curta "Grão" (2020), vem trilhando carreira em festivais desde seu lançamento, recebendo prêmios tanto no Brasil quanto no exterior.
Sobre a Mayu Filmes:
A Mayu Filmes atua na criação de conteúdos próprios, com o propósito de valorizar as raízes brasileiras, promover a equidade ambiental, social e cultural, em temáticas inovadoras, relevantes e atuais que amplifiquem a diversidade, vocalizem as artes e potencializem a comunhão da vida.