"ALEGRIA BRASIL, ESTRELANDO MARIA ALCINA" ENTRA NA PÓS-PRODUÇÃO E PREPARA PARA MONTAGEM DE 50 HORAS DE IMAGENS
- Categoria: Cinema
- Publicação: 18/10/2025 13:48
- Autor: Alexandre Barros

O longa-metragem "Alegria
Brasil, estrelando Maria Alcina", dirigido por Elizabete Martins Campos,
inicia a fase de pós-produção e montagem, consolidando um arquivo de 50 horas
de filmagens inéditas e uma trilha sonora de 35 canções. O filme — que une duas
artistas mineiras de diferentes gerações e celebra a identidade brasileira e o
alto astral como essência do País — busca agora parceiros para finalização e
distribuição. A previsão de lançamento é para o segundo semestre de 2026.
A novidade do projeto é que em
uma das cenas musicais uma animação,
utilizando diferentes linguagens, passando por 3D, 2D, cut out,
rotoscopia, colagem, stop motion, flipbook etc., com a música "De Normal
Bastam os Outros”, de Arnaldo Antunes, como trilha, está sendo desenvolvida sob
a coordenação do cineasta e professor Sávio Leite, junto aos alunos e ex-alunos
do curso de “Tecnologia em Cinema e Animação”, da Universidade Estadual de
Minas Gerais (UEMG), de Cataguases. A proposta da direção do filme é fortalecer
na obra aspectos de metalinguagem e diálogos entre diferentes artes que o
cinema envolve e o projeto propõe.
A trilha tem Maria Alcina
interpretando todas as músicas e realizando performances sonoras inéditas, como
os improvisos vocais filmados, em frente a cachoeira da Poeira D'água, em alusão ao cineasta mineiro Humberto Mauro
que diz “Cinema é cachoeira” e a cantora tocando violão e cantando nas margens
da represa da Usina Maurício, ambos na Zona da Mata Mineira.
Performances imagéticas e sonoras
também de Maria Alcina em um circo, no meio de um ferro velho, tocando um piano
abandonado e em outra cena também improvisando em um antigo piano, filmada na
Escola Estadual Coronel Vieira, onde a cantora estudou, em Cataguases, revelam
o viés de experimentação proposto pela diretora do filme.
A produção musical é de Thiago
Marques Luiz, ao lado da cineasta Elizabete Martins, que assina a direção
musical e do músico, arranjador,
multi-instrumentista Yuri Queiroga, que realizou arranjos inéditos para
12 músicas gravadas especialmente para o longa.
O longa-metragem une duas
artistas mineiras da música e do cinema,
de diferentes gerações. Maria Alcina, que dispensa apresentações, é uma
cantora com mais de 50 anos de carreira, que com sua irreverência, voz grave, figura andrógina, se tornou um ícone da música brasileira.
Elizabete Martins que iniciou sua carreira no Centro de Referência Audiovisual
de Belo Horizonte (CRAV), atual Museu da Imagem e do Som (MIS) e na TV Rede
Minas, onde foi repórter e videoreporter, é conhecida por filmes sobre ícones femininos
da música nacional, como o premiado "My Name is Now, Elza Soares"
(2014) e o curta-metragem “Na Parede da Memória, Elis Regina" (2023).
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