Análise Meu Nome é Gal
Filme brasileiro biográfico sobre Gal Costa
- Categoria: Critica de Filmes
- Publicação: 01/01/2025 01:31
- Autor: Ricardo Corsetti

"Meu Nome É Gal" (2022), Dir. Dandara Ferreira e Lô Politti. Cinebiografia da ultra-maravilhosa, Gal Costa. Como filme propriamente dito, um tanto decepcionante, porém. A começar pelo fato de que a duração de apenas 1 hora e 26 minutos de duração, o que, claro, até poderia render um filme "enxuto e redondo"; rende porém, apenas a sensação de incompletude. Obs: o fato de o filme (roteiro) focar/privilegiar o período compreendido entre 1967 e 1972, é compreensível, afinal, estamos falando do período de ouro, no que se refere não apenas à meteórica carreira de Gal, como também da "Tropicália", como um todo. Porém, alguns equívocos em termos de desenvolvimento narrativo, acabam por, inevitavelmente, gerar somente essa sensação de incompletude... Sophie Charlotte está bem em cena, com desempenho competente, embora longe de ser magnífico. Chega a cantar de verdade (e até que bem) em alguns momentos do filme. Destaque também para Camila Márdila, vivendo Dedé Gadelha (melhor amiga de Gal e futura primeira esposa de Caetano Veloso) e para o jovem ator, Ricardo Lélis, como Caetano Veloso (talvez a melhor atuação do filme). Outros equívocos, porém, são cometidos em "Meu Nome é Gal", como por exemplo, o momento em que se tenta reproduzir o clássico episódio em que Caetano foi vaiado e agredido pela platéia, durante apresentação no TUCA (Teatro da PUC-SP). A cena em questão, foi muito mal executada... Outra coisa que me incomodou enormemente, foi a enxurrada de merchandising (de "Hering" à "Almanara") na tela, em diversos momentos. Afinal, ainda que seja compreensível a necessidade de se agradecer de alguma forma, aos patrocinadores (privados) do filme, convenhamos: levantar recursos para a realização de um filme sobre um ícone absoluto da música/ história brasileira e ainda, com a garantia de uma estrela global (Sophie Charlotte) como protagonista, não deve mesmo ser a coisa mais difícil do mundo, não é verdade? Portanto, acho desnecessário e até vergonhoso, se utilizar um recurso digno de telenovelas, como forma de fazer tais agradecimentos, num filme que mereceria, sem dúvida, um tratamento mais sóbrio e respeitoso. Ainda assim, em termos gerais, a direção é boa
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