Este autêntico gigante no ofício de atuar, nascido em Port Talbot (País de Gales), em  1993, foi ordenado cavaleiro e, portanto, "Sir", pela finada rainha Elizabeth II. 

Já em 2003, Hopkins recebeu uma estrela com seu nome na famigerada Calçada da Fama em Hollywood.

Dentre os inúmeros filmes e personagens marcantes que ele viveu, ao longo de décadas de carreira, eu destacaria, além de, obviamente, "O Silêncio dos Inocentes" (1991),  onde sua inesquecível personificação do psicopata Hannibal Lecter, lhe valeu seu primeiro Oscar de melhor ator; eu destacaria também seu igualmente impagável desempenho como um típico aristocrata britânico em "Retomo a Howard's End" (1992), ao lado de Emma Thompson. 

Merece também ser relembrado, um filme infelizmente pouco conhecido e pouco comentado aqui no Brasil: no caso, o longa "A Guerra de um Homem", realizado em 1991, para a TV britânica, onde Hopkins interpreta o médico paraguaio Joel Filártiga (figura real) que, em 1976, teve seu filho de apenas 17 anos, preso e torturado pela Ditadura comandada pelo general Alfredo Stroessner, no Paraguai. Detalhe importante: neste telefilme, a brasileira Fernanda Torres (sim, ela mesma) contracenou com Hopkins, vivendo a enfermeira auxiliar do médico por ele interpretado.

Mais recentemente, em 2020, Sir Anthony Hopkins, interpretou de forma magistral, aliás, um homem com Alzheimer, no belíssimo e sensível drama "Meu Pai", papel este, que lhe valeu (de forma extremamente merecida) seu segundo Oscar de melhor ator.

Grande Anthony Hopkins, que esta verdadeira potência do cinema mundial, ainda tenha muitos anos de vida e diversos outros papéis importantes e com desempenhos igualmente magníficos, a partir de 2025.

Te amamos, Mr. Anthony, sem a menor dúvida.