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Não saiu da boca de qualquer pessoa de algum canto remoto do mundo. Saiu da boca de um professor de economia que ganhou um Prêmio Nobel: "o Brasil pode ter inventado o futuro da moeda".

Trata-se do nosso popular e prático PIX.
  • Categoria: Politica e Sociais
  • Publicação: 25/07/2025 14:47
  • Autor: Ricardo Lessa
Quem disse que nosso PIX é a moeda do futuro foi Paul Krugman, que até pouco tempo escrevia no principal jornal do mundo capitalista, o New York Times.
Aquela simples operação que fazemos no celular para pagar a padaria, o mercado ou qualquer conta, não é nenhum bicho de sete cabeças para o atual desenvolvimento das comunicações e da tecnologia. Um paga outro recebe e o Banco Central garante.
Na Era-pré PIX só os bancos faziam essa operação. E cobravam pelo "árduo" serviço de tocar algumas teclas.
Em 2016, nas gestões de Dilma Roussef e Michel Temer o sistema PIX começou a ser desenvolvido. Entrou em testes em 2018 e aberto a todos os brasileiros em 2020.
A partir de então qualquer pessoa com o número de seu celular pode pagar e receber. Para quem já tinha conta em banco e já movimentava dinheiro pelo celular pode não parecer grande coisa. Mas quanta gente precisa ir a uma agência a quilômetros de distância poder receber ou pagar num aparelhinho que guarda no bolso é uma pequena revolução.
E isso pode ser repetido em qualquer lugar do planeta.
É disso que o professor Krugman fala e o mal aluno Trump não quer ouvir falar.
Provavelmente faltou a aula e pagou pra passar em alguma escola. Mas os donos de empresas de cartões de crédito ou os poderosos das Big Techs estão lhe enchendo os ouvidos porque se tornariam supérfluos caso houvesse um PIX mundial.
Mesmo restrito ao Brasil o PIX já incomoda. Tanto que o Trumpeteador já trombeteia. Provavelmente, como seu chapa brasileiro, vai exigir cópia de papel para o PIX.
As taxas que ameaça contra  o Brasil não passam de miado de bicho acuado. Foi-se o tempo que o Leão rugia.