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Festival João Rock 2025:Confira quais foram as principais atrações

João Rock 2025 celebra música, resistência e encontros históricos
  • Categoria: Música
  • Publicação: 15/06/2025 21:59
  • Autor: Crystian Felipe Godoy
A edição 2025 do João Rock transformou Ribeirão Preto em um epicentro da música brasileira, misturando ritmos, gerações e mensagens potentes em apresentações memoráveis. Logo nas primeiras horas, o público foi impactado pela terceira edição da Batalha da Aldeia, com a MC Levinsk brilhando novamente. Bicampeã, ela superou Apollo com versos afiados, reforçando o poder da representatividade feminina nas batalhas de rima.

Logo depois, foi a vez da banda paulistana Venere Vai Venus fazer história. Vencedora do concurso João Rock, estreou no festival com o álbum “Divino” e mostrou a que veio: com atitude e influências que atravessam décadas, conquistou a plateia com hits como “Ciúme” e “Deusa”.

Celebrando 20 anos de carreira, o Maneva embalou o público com uma mistura de reggae e romantismo. Clássicos como “Uma Brasileira” e “Seja Pra Mim” levaram casais ao telão e corações ao alto. Tales, o vocalista, destacou a importância do festival na trajetória da banda e transformou até forró em reggae com uma releitura de “Anunciação”.

O entardecer foi dominado pelo encontro entre Rael, FBC e Rincon Sapiência. Juntos, os três entregaram um show potente, misturando música e posicionamento político. Entre os destaques, a apresentação de “Na Pista Sem Lei” e as faixas inéditas do novo álbum de Rael, que encerrou com os hinos “Envolvidão” e “Sempre”.

Veteranos do rock, o Barão Vermelho mostrou porque é um ícone da música brasileira. Com Rodrigo Suricato nos vocais e clássicos como “Bete Balanço”, “O Tempo Não Para” e “Puro Êxtase”, o grupo celebrou seus 43 anos de história, homenageando fases, integrantes e resistências.

Um momento de paz tomou conta do festival com o encontro entre Cidade Negra e o coletivo internacional Playing For Change. Toni Garrido definiu a apresentação como uma “frequência de amor”, embalada por hinos como “Girassol” e “Pensamento”. O cantor Rael retornou ao palco em participação especial.

Mesmo com uma lesão no joelho, Marcelo Falcão entregou uma performance vibrante. Hits d’O Rappa, convidados especiais e releituras como “Ainda é Cedo” e “Vapor Barato” emocionaram fãs antigos e novos.

Em clima de despedida, o Natiruts levou ao palco um repertório de clássicos e posicionamentos. O grupo brasiliense, prestes a encerrar a turnê, emocionou com canções como “Sorri, Sou Rei” e defendeu publicamente o uso medicinal da cannabis.

Nando Reis celebrou seus 40 anos de estrada com um show especial ao lado do filho Sebastião, revisitando sucessos que atravessam gerações. E encerrando com força e ancestralidade, o BaianaSystem entregou um espetáculo visual e sonoro com faixas como “Cabeça de Papel” e “Reza Forte”.