A busca por mais naturalidade nos procedimentos estéticos. Nesta semana, a apresentadora Xuxa Meneghel revelou que passou por um transplante capilar. O procedimento é uma das opções para o tratamento da alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície. O problema, que aparece mais comumente nos homens e é geneticamente determinado, afeta hoje cerca de 37% das mulheres. E cresce entre o público feminino, cada vez mais, a queixa de queda de cabelo.

Tricologistas têm visto crescer o número de pacientes femininos em seus consultórios. O médico dermatologista Baltazar Sanabria, especialista em tricologia e saúde capilar e CEO da rede Sanabria, referência em transplante capilar no Brasil, revela que, desde a pandemia, ampliou a equipe destinando médicos só para atender a mulheres. Os transplantes ainda são predominantemente feitos pelo público masculino, cerca de 95%, mas a demanda tem aumentado entre mulheres. “Um em cada quatro pacientes que tiveram Covid desenvolveram algum tipo de problema de queda de cabelo. Nas mulheres, além das consequências da Covid, vemos causas como doenças autoimunes, fatores genéticos, nutricionais, emocionais e hormonais, especialmente durante pós-parto, menopausa e reposição hormonal. Soluções medicamentosas e com lasers são algumas das alternativas”, explica Sanabria, membro titular da American Hair Research Society, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Restauração Capilar.

“No caso da Xuxa, com alopecia androgenética, que é um afinamento capilar geneticamente determinado, o transplante capilar é o mais recomendado. Ele vai garantir mais densidade e cobertura na parte frontal da cabeça, o que chamamos de área receptora”, destaca o dermatologista. O médico alerta também que, mesmo com o transplante, se o paciente tiver associada a Síndrome do Anágeno Curto (SAS), o comprimento infelizmente não vai mudar. Trata-se de uma doença capilar rara que afeta a fase de crescimento dos folículos capilares, resultando em cabelos mais curtos do que o normal.

Em entrevista ao jornal Extra, Xuxa disse querer incentivar outras mulheres com alopecia feminina. "Daqui a três meses, esses fios devem cair e vão nascer outros no lugar. Só queria ter um cabelinho legal, que não ficasse aparecendo as falhas. Estou nesse processo, inclusive para incentivar outras mulheres com alopecia. Homens costumam recorrer ao implante, a gente não”. “Minimamente invasivo e com rápida recuperação, o resultado da técnica de transplante capilar FUE é supernatural e cada vez mais procurado na modalidade sem raspagem”, explica o dermatologista Baltazar Sanabria, um dos pioneiros da técnica no Brasil. O transplante capilar FUE (Follicular Unit Extraction, ou seja, a Extração de Unidades Foliculares) consiste em extrair e implantar folículos (cabelos da própria pessoa), fio a fio, sem deixar cicatrizes perceptíveis na área doadora e com naturalidade estética na área receptora. O procedimento é feito sob anestesia local, com um período mínimo de recuperação e sem necessidade de internação. É um trabalho bastante meticuloso e artesanal, que associa técnica e também visagismo, para garantir os melhores efeitos de  volume e densidade.  Notam-se os primeiros fios após 3 meses de transplante. Os melhores resultados aparecem após 1 ano. Além do couro cabeludo, o transplante capilar FUE também pode ser feito em outras partes do corpo, como barba, cílios, sobrancelhas, tórax e em cicatrizes.

O emaranhado de fios que fica na escova, na fronha ou no boxe do banheiro pode ser só um sinal de estresse. Alguma queda de cabelo é normal, mas em excesso requer a busca por um especialista. Para evitar a queda, Baltazar Sanabria indica cuidar da saúde do couro cabelo. Evitar banhos muito quentes, químicas, passar sempre filtro solar nos fios e protetores térmicos antes de usar secador, chapinha ou babyliss. Alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos são dicas para as madeixas e também para a vida. Afinal, a aparência dos fios revela muito do interior. Cabelos brilhantes e saudáveis são o objeto de desejo de todos, independentemente do gênero.

Sobre o médico Baltazar Sanabria (CRM/MS 6751 | RQE 5632):

Artesão dos fios. Assim é reconhecido o médico dermatologista Baltazar Sanabria, especialista em tricologia e saúde capilar.  Para ele, cada folículo piloso do paciente é precioso, a raiz para resgatar a autoestima juntamente com os fios.  Aliando arte e técnica, ciência e humanidade, tecnologia e estética, com 39 anos e 16 de carreira, o médico sul-mato-grossense Baltazar Sanabria já é um dos principais nomes em transplante capilar no Brasil e no exterior. Dermatologista pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, especializou-se em doenças do cabelo e couro cabeludo pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Pós-graduado em Cirurgia de Restauração Capilar na Alex Ginzburg’s Clinic, em Israel. Expert na técnica de transplante capilar fio a fio FUE (Follicular Unit Extraction) sem raspagem. Técnica minimamente invasiva, com o máximo de naturalidade. Transplante sem cara de transplante. Fundou em 2016, em Campo Grande (MS), a Clínica Sanabria, referência em saúde dos cabelos. Com mais de 6 milhões de folículos transplantados e 1500 pacientes atendidos, a marca se transformou em rede de referência em transplantes capilares no país, com unidades em Dourados e Campo Grande (MS) e a recém-inaugurada filial na avenida Paulista, cartão-postal de São Paulo. Professor e pesquisador, Sanabria é membro titular da American Hair Research Society, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Restauração Capilar. Atua como voluntário na rede pública de saúde, o SUS, atendendo a pacientes com todos os tipos de alopecias, inclusive crianças e adolescentes. Saúde com beleza, o resgate da autoestima com identidade.

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