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Análise O Brutalista" (2024), Direção de Brady Corbet

Indicado a 10 Oscars em 2025
  • Categoria: Critica de Filmes
  • Publicação: 25/02/2025 22:19
  • Autor: Ricardo Corsetti
"Eu já te falei, gente rica, lida com tudo e todos, como se estivesse resolvendo uma simples reforma da cozinha"... Assim falou, a esposa do protagonista de "O Brutalista" (2024), Dir. Brady Corbet. Dentro do esperado, embora eu não seja nem um pouco simpático ao modismo em torno dos filmes com mais de 3 horas de duração, característico da Hollywood contemporânea (sabe-se lá, por quê, aliás), em termos gerais, gostei do filme em questão. Obs: seja por conta da decupagem não-usual ou também pela pegada de "melodrama com conteúdo", senti algo de Lars Von Trier aqui e, ao menos na parte inicial da trama, até um pouquinho daquela "secura" característica de Michael Haneke e, há poucos minutos atrás, quando fui pesquisar a respeito do diretor de "O Brutalista", Brady Corbet, ao descobrir que ele, de fato, já havia trabalhado como ator no remake norte-americano de "Violência Gratuita" (2007), dirigido por Haneke, constatei que eu estava certo a esse respeito... Mas, sem dúvida, o grande destaque aqui, vai mesmo para as ótimas atuações por parte de Adrien Brody e também de seu antagonista, vivido pelo igualmente ótimo Guy Pearce. O elenco de apoio, também é ótimo, sobretudo Felicity Jones, como esposa do protagonista (Brody). Obs: mas, sim, é fato: absolutamente nada aqui justifica as 3 horas e 35 minutos de duração, com direito a, graças a Deus, um intervalo de 15 minutos, durante a sessão. Obs 2: e a grande lição aqui aprendida é, nunca, jamais, em hipótese alguma, confie em gente rica. Pois com esse povo, só mesmo a guilhotin@ de Robespierre, pra dar jeito. No mercy