Especialistas de vários países se juntaram e recomendaram novos critérios fossem adotados para diagnosticar a obesidade. Isso porque, durante muito tempo, a obesidade foi determinada por uma conta: o peso da pessoa dividido pela altura dela ao quadrado. O resultado disso é o famoso IMC - Índice de Massa Corporal. Até agora, ter um IMC maior do que 30 significava que a pessoa tinha obesidade.

Essa fórmula já era criticada há muitos anos, porque uma pessoa com IMC 32, por exemplo, pode não ter nenhum problema físico, enquanto outra pessoa, com IMC de 27, já pode ter a saúde comprometida pelo excesso de gordura. O IMC, simplesmente, aponta se o indivíduo é grande ou não. Ele não define onde está a gordura depositada e não determina se ele tem doença ou não. Quando você mede peso por altura ao quadrado, não da pra determinar se esse peso é de massa muscular ou de tecido adiposo.

Esses especialistas buscaram uma nova forma de diagnosticar a doença. As conclusões viraram recomendações. Agora, o diagnóstico de obesidade passa a ser feito quando o paciente tem IMC acima de 25 e uma segunda medição corporal aumentada, que pode ser a circunferência do abdômen, por exemplo. E além disso, esse excesso de gordura precisa ter comprometido algum órgão ou a rotina diária da pessoa: não conseguir se vestir sozinho, ter diabetes, andar com dificuldade, pressão alta, problemas no coração...

O IMC tem limitações, mas continua sendo um marcador importante. Por isso, é preciso entender e avaliar as complicações associadas ao Índice de Massa Corporal.

[LUIZ FERNANDO LUKAS – PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA - @luizfernandolukas - https://www.instagram.com/luizfernandolukas/ ]