Violência e a indústria da violência
A justificativa para tamanha liberdade de venda e uso de arma nos EUA é um “mindset”, um modelo mental próprio da sociedade americana.
- Categoria: Economia
- Publicação: 11/02/2025 20:36
- Autor: Rodrigo Botelho Campos - economista

Buscam na história (a expansão para o oeste, o “faroeste”, que massacrou os povos originais para liberar terras para os brancos) e a cultura liberal individualista (o direito de ter arma para a “minha” proteção e da “minha” família, sem precisar do Estado, da polícia) americanas.
Mas tem, fundamentalmente, uma raiz econômica: no capitalismo tudo vira mercadoria, negócio, “business”… O lobby do complexo militar-industrial denunciado por Franklin Roosevelt nos anos 40 pôs o dedo na ferida. Interesses trilhardários para a produção e venda de armamento para a guerra, mas também para a “segurança” interna.
É um país que vive em guerra desde a independência da Inglaterra, há mais de anos 200. Todo ano os EUA estão presentes em pelo menos um conflito militar pelo planeta.
As recentes guerras do Iraque e Afeganistão custaram cada uma cerca de US$1 trilhao e os americanos saíram sem estabilizar os problemas locais.
Se foi “despesa” para o Estado via impostos da população, foi “receita” para os fabricantes de armas, equipamentos, uniformes, botinas…
Os EUA se arvoram “polícia” do planeta, atuando muitas vezes à revelia da ONU. Só a título de comparação, a China, outro polo econômico e militar, tem décadas que não invade militarmente um país.
Os EUA têm cerca de 700 bases militares espalhadas pelo planeta. O orçamento militar é maior que o da China, Rússia e Índia juntos, representando 50% do gasto militar do planeta.
É o pais com a maior população carcerária do planeta, tendo 3 milhões de encarcerados, 1% de seu povo.
Enfim, a cultura da beligerância, da guerra, sustentam este modelo de pensar, sendo sim um aspecto da cultura americana.
O hasteamento da bandeira na frente da casa expressa isto. Certa vez, na Flórida, eu vi: antes de um show, fizeram homenagem aos combatentes presentes. Dezenas de cidadãos à paisana levantaram, perfilaram, bateram continência, e foram efusivamente aplaudidos. É o dia a dia…
Este modelo de sociedade não me interessa. Um outro planeta é possível. Vamos adiante, lutando!
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