Análise de Critters/Criaturas (1986)
- Categoria: Critica de Filmes
- Publicação: 10/02/2025 13:01

écada de 80, vídeo cassete comprado pelo meu pai num consórcio com parcelas a perder de vista (acreditem) recém chegado em casa, a Solar vídeo recém-inaugurada e eu escolho o que para assistir? Criaturas, a versão Sci-Fi trash dos Gremlins, com o nome de Critters estampando a capa da fita pirata "selada", cujo monstrinho horrendo e carismático ao mesmo tempo, me ganhou logo de cara. A imagem não era lá grandes coisas e só revendo recentemente em HD é que pude constatar que a fotografia é muito boa para um filme B de terrir. Sim, terrir. Um dos primeiros exemplares do gênero, que inseria piadas e cenas engraçadas em meio a mortes e muito sangue. A história toda estava praticamente na resenha da contra-capa e até tem um pouco de criatividade, considerando que é apenas um filme de monstrinhos espaciais devorando caipiras norte-americanos.
Um pequeno grupo de criaturas escapa de um asteróide de segurança máxima e foge em direção aonde? à Terra. A nave pousa onde? Numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos, onde começam a devorar tudo (e todos) que encontram pela frente. Como se não bastasse, são seguidas por caçadores de recompensa intergalácticos. Genial é pouco.
Foi com Critters que eu fiquei sabendo que as casas lá são de madeira, possuem sótão e porão, não tem portão e o mau gosto está na ordem do dia. A protagonista é interpretada por uma das musas do 80's, Dee Wallace. Ela estrelou o ótimo Grito de Horror (1981) foi a mãe das crianças em E.T. (1982) do diretor Steven Spielberg, e protagonista da adaptação de Cujo (1983) do escritor Stephen King. Atualmente, Dee está com 71 anos e na ativa - estrelou em 2019 o quinto filme da franquia, que infelizmente não faz jus a este de 1986. Completam o cast, o veterano M. Emmet Walsh (do clássico Gosto de Sangue dos irmãos Coen) e Billy Zane em início de carreira.
Mas quem se importa com o elenco quando as estrelas máximas deste petardo são as infernais criaturinhas feitas de maneira artesanal e manipuladas mecanicamente, sem os recursos digitais de hoje?
Critters é tosco com muito orgulho, é divertido, feito pra ser exatamente como é e só melhora com tempo. Começa tranquilo, fica interessante, passa a ficar tenso, faz rir e cumpre o seu papel de entreter. Caso tivesse um orçamento maior como os filmes de terror possuem hoje em dia, poderia ter sido do mesmo nível que Alien, mas nem era essa a intenção. O diretor Stephen Herek estreou com o pé direito e conseguiu aval para comandar o bom Os Três Mosqueteiros (1991), o emocionante Mr. Holland - Adorável Professor (1995) e a ótima versão live action de 101 Dálmatas (1996) com Glenn Close de Cruella Cruel.
Marcou a minha infância e sempre que revejo é aquela nostagia. Clássico sim.
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