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Kraven o Caçador (crítica)

Em despedida sonyverso oferece mais uma aventura sem substância.
  • Categoria: Critica de Filmes
  • Publicação: 12/12/2024 19:47
  • Autor: Caio Leão
YQuando iniciou sua leva de projetos focados em personagens do lore do Homem-Aranha, a Sony apostou no simbionte mas ao decorrer dos anos vilões e personagens de categoria B do Aranha, ganharam status de protagonistas, ou como a década passada os intitularam “Anti-herois”.
Agora chegou a vez de Kraven vilão que nos primeiros anos das revistas do teioso, era muito mais uma piada do que o empecilho pro heroi, até a famosa minissérie  “A última caçada de Kraven” ser lançada em 1980, escrita por J.M DeMatteis foi responsável pela mudança do status quo do personagem. 

Na trama acompanhamos a história de origem de um dos vilões da franquia Homem-Aranha. De origem russa, Kraven (Aaron Taylor-Johnson) vem de um lar criminoso e de uma família de caçadores. Seus poderes nascem de uma força sobrenatural e super humana que o faz um oponente destemido e habilidoso. A relação complexa com seu pai Nicolai Kravinoff (Russell Crowe) o leva para uma jornada de vingança e caos para se tornar um dos maiores e mais temidos caçadores de sua linhagem.

Se em Venom a galhofa toma conta, em Kraven o diretor opta por uma pegada mais soturna, existe uma tentativa de criar set pieces diferentes para que o caçador de maneira ininterrupta mate suas presas, mas sempre é entrecortada por uma trama rasa e enfadonha, nem a relação com seu pai e seu irmão sustenta a trama, que quando não apela para violência gráfica, surge com um personagem z do universo do aranha para que eu e mais três gatos pingados saberem quem são. Em contrapartida, Aaron Taylor-Johnson até tenta encontrar uma âncora para sua atuação, mas encontra Russell Crowne e Ariana DeBose no automático só para pagarem seus respectivos alugueis.

Kraven o caçador é uma história perdida em universo desgastado que graças aos deuses do cinema chegou ao fim.
Nota: 02/05