Quando anunciado meses depois do fim de Wandavision, Agatha desde sempre foi muito bem recebida ainda mais que os fãs ganhariam mais tempo de tela com a personagem de Kathryn hahn que roubou a cena na série da feiticeira escarlate. Anos depois, o lançamento viria em um momento em que a Marvel desacreditada por uma sucessão de erros buscava novamente prender a atenção dos fãs, exibida semanalmente foi conquistando cada vez mais o público.

Situada logo após o fim dos acontecimentos de Wandavison, encontramos Agatha(Kathryn hahn), ainda presa ao feitiço de Wanda(Elisabeth olsen) vivendo em Westview e acreditando ser uma detetive policial, tudo muda com a chegada de Tenn(Joe Locke) que pede ajuda para encontrar o caminho das bruxas.

A trama se mantém divertida durante todos os nove episódios, mas o que chama atenção ao longo dos episódios, é o desenvolvimento dos personagens sejam eles coadjuvantes ou protagonistas, acostumados a ver séries da Marvel, em um formato de filme de 9 horas, o que na minha opinião é ultrajante, colocar o formato de série em um filme não é uma boa ideia, e as séries do Disney plus são bastante prejudicadas por isso. Jac Schaeffer a criadora da série ouviu as críticas a Wandavision e conseguiu aplicar o formato convencional da tv em sua história. 

A cada semana a série adotava um personagem como muleta, todos os integrantes do coven tinham problemas e a melhora maneira de explorar isso era focando no micro sem esquecer do macro, não se tinha a necessidade de entupir a série de easter eggs em forma de participações especiais e quando isso acontecia, parecia muito mais orgânico, a história de redenção da personagem da Kathrym Hahn era muito mais cativante do que teorizar sobre a aparição do Mephisto, lembra um pouco o começo do MCU, que por mais que a sombra do Thanos estivesse sempre ali, o foco era contar grandes historias.