Assim como as maiores megalópoles do mundo, a cidade japonesa possui diversos bares, baladas e restaurantes que atraem milhares de turistas locais e estrangeiros. Cada um com o seu jeito e identidade, além de nacionalidades para chamar o mais diverso público alimentando o turismo, os locais também assim como em outras partes do planeta tem os seus problemas.

A prática

O termo “Bottakuri” se refere a um deles: uma espécie de golpe que pode terminar em violência, após os criminosos não terem os seus “pedidos” atendidos. Possíveis clientes são atraídos por pessoas que os abordam nas ruas para frequentar o estabelecimento que ali representam, com a informação de certos valores para permanência e consumo.

Porém ao final, são surpreendidos com cobranças cujos valores ultrapassam e muito os informados no início, gerando um questionamento. Ao se recusar o pagamento, sofrem ameaças e por medo, muitos se sujeitam a pagar o valor exigido por temerem represálias. Mesmo sendo denunciado, estes casos são de difícil resolução, devido a serem considerados no país uma “livre negociação” entre o freguês e comerciante, onde não há comprovação material para servir de prova como uma extorsão.

Evitando ir para a estatística

Mesmo com estes acontecimentos, a taxa de criminalidade japonesa é uma das mais baixas do mundo, o que garante na maior parte do tempo tranquilidade inclusive para o turista. No entanto, para não se tornar vítima deste tema abordado e aproveitar o melhor da noite que o país oferece, especialistas locais em segurança aconselham a gravar de forma discreta a sua entrada e permanência no estabelecimento, caso queira frequentá-lo. Mas primeiramente, evitar e desconfiar de ofertas muito abaixo dos valores cobrados na região em que está, e assim, não tornar a diversão um pesadelo.