Continuando o nosso papo passado, depois de explorar as curvas e o charme histórico da Serra da Graciosa e Antonina, a gente seguiu viagem com a nossa baby blue até o litoral do Paraná e, olha só, fomos parar na Ilha do Mel! 

No dia 22 de agosto de 2023 depois de um café reforçado e da mochila preparada, deixamos a casinha mais charmosa desse mundão muito bem guardada em um estacionamento de Pontal do Sul e tcharam: tudo pronto para descobrirmos um dos destinos mais mágicos do Brasil 🧜‍♀️ 🇧🇷

A travessia já começa a encantar antes mesmo de pisar na ilha. Embarcar na balsa e deixar o continente para trás faz a gente entrar num ritmo diferente. O vento salgado, o mar sereno ao redor, a promessa de deliciosas descobertas é um verdadeiro momento de desconexão do mundo e reconexão com a natureza e a simplicidade.

Primeira parada: Brasília (não a capital, mas a vila super badalada da ilha), e dali partimos direto para a trilha que leva ao Farol das Conchas. Caminhada tranquila, cercada por verde e com a brisa do mar acompanhando o tempo todo.

Que vibe!

Tem escadaria pro farol? - Se tem! Kkkk

Mas, no topo, o visual é de tirar o fôlego: a vista panorâmica das praias, o mar que parece não ter fim e o Farol, que desde 1872 guiava os navegantes ainda encanta quem chega lá em cima. É o tipo de lugar que faz a gente se sentir pequeno, mas de um jeito bom, sabe?

E depois de aproveitar o visual e se perder na imensidão do paraíso era hora de seguir em frente, porque a gente não queria parar por ali. Então, mochila nas costas e lá fomos nós, pela trilha, até Encantadas. Essa parte da ilha tem uma energia diferente, quase mágica, e não é à toa que se chama assim: reza a lenda que as grutas dali são moradas de sereias que encantavam os pescadores. É um lugar que parece meio fora do tempo, onde a natureza ainda manda no ritmo das coisas, e a gente só tem que se adaptar.

Foi cansativo? - Foi.

Faríamos tudo de novo? - Com certeza.

A Ilha do Mel é um daqueles lugares que guarda um pedaço da história e um bocado de natureza selvagem. Era um ponto estratégico no passado, usado para defesa e navegação, e hoje é um refúgio para quem quer se desconectar da correria. Lá, não entram carros, não tem aquela pressa urbana, só barcos e a vontade de explorar. O nome “Ilha do Mel” vem da tradição local de produção de mel pelos índios carijós, que já habitavam a região antes dos portugueses chegarem. E esse doce nome é só o começo de tudo que a ilha oferece: praias paradisíacas, trilhas para todos os lados, grutas misteriosas, e uma vibe que mistura história e liberdade.

Para a gente, foi um ponto marcante da viagem, um lembrete de que o melhor caminho é aquele que te leva para onde o coração pede. 

E o que não falta é vontade de voltar lá um dia pra desfrutar um pouco mais desse lugar inesquecível.

Durante esse um ano e dois meses de vida na estrada, nós fizemos uma lista de lugares que com certeza moraríamos se um dia parássemos de viajar e decididamente a Ilha do Mel é um deles.

E vocês, também já fizeram uma lista assim? Conta pra gente.