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Nietzsche - O Super Homem Sem Capa, mas com inteligência de sobra.

Friedrich Nietzsche (1844-1900), aquele segundo o qual "nossas vidas deveriam ser mais perigosas", se não foi o maior filósofo de todos os tempos, sem dúvida, no mínimo, foi o principal "destruidor de ídolos" que o mundo já conheceu
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 16/10/2024 09:50
  • Autor: Ricardo Corsetti

Claramente influenciado pelo pensamento de Schopenhauer, assim como também ocorreu ao seu mais célebre discípulo (Freud); este orgulhoso (e egocêntrico) martelo dos deuses, chamado Nietzsche, realmente fez história.

Em algumas de suas obras de juventude: "Genealogia da Moral" ou "O Nascimento da Tragédia"; Nietzsche "descobriu" e nos revelou o fato de que todo o nosso padrão moral e comportamental, na realidade, nada tem de "natural", sendo, na prática, uma mera invenção cultural, criada para nos manter (ou a nossos "instintos") sob controle.

Não por acaso, naquela que é a sua obra mais conhecida (e mais controversa: "Assim Falou Zaratustra", Nietzsche desenvolve  os seus conceitos de "vontade de potência" e do "super-homem nietzcheamo", ao qual, naquele contexto, absolutamente tudo seria permitido.

Ao lado de figuras (pensadores) do mesmo porte:  Marx, Schopenhauer, Freud, etc; Nietzsche, sem a menor sombra de dúvida, é responsável pela descoberta, ao menos por parte do homem esclarecido, acerca de nossas reais motivações cotidianas, que nem sempre se orientam por uma lógica verdadeiramente racional ou moral, e assim nos tornam, como ele próprio diria, em tom ao mesmo tempo irônico e condescendente, "humanos, demasiado, humanos".