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Livros, Leituras, Autores e a dica de um Verdadeiro Clássico.

“O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive ”Padre Antônio Vieira (1608 - 1697)Livros à mancheias, conforme preconizou Castro Alves, pois eles fazem o povo pensar!
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 07/09/2024 14:38
  • Autor: Professor André Cisi

Ler é prazer, lazer e principalmente, ler é aprender e com o treino constante da leitura, a capacidade cada vez maior de reter as informações e orientações, junto a esse inseparável amigo, que atende pelo sublime nome “Livro” .Drummond, em um de seus muitos e belos poemas afirma preparar uma canção capaz de adormecer adultos e despertar crianças. Uma linda metáfora, já que supomos que aqueles que estão despertos são os homens experientes, questão a enfrentar as agruras da vida e do dia a dia, enquanto os anjos de pouca idade repousam em boa parte de seus tempos disponíveis, adormecidos e sonhadores, sem agitações ou preocupações. Leituras são capazes de despertar para as realidades da vida e para os novos rumos do conhecimento, mas um despertar suave e agradável para aqueles que conseguem atingir a exata compreensão dos benefícios que uma boa leitura proporciona à alma e ao cérebro, ávidos por novidades e sempre em busca de informações relevantes.

Ofertamos, a quem nos lê, uma sugestão de leitura e se trata de um clássico, aliás, um dos maiores e mais presente na cultura ocidental, ou seja, Clássico na acepção da palavra: “A Odisseia” de Homero, uma obra que narra o regresso de Odisseu, o herói grego, à Ítaca, sua terra natal. Com o fim da famosa Guerra de Tróia, após vivenciar as inumeráveis aventuras, transpor fronteiras e vencer muitos desafios; Odisseu pode, finalmente, repousar seu corpo de muitas batalhas, nos braços da bela e fiel, Penélope, sua amada esposa.

Esta obra que nos traz a epopeia de grandes heróis foi organizada com a divisão em Capítulos, Cantos e Versos, por isso destacamos dois pequenos trechos para o deleite dos leitores :


“Os dois esposos, no entanto, aos prazeres do amor se entregaram e aos inefáveis encantos de longo e agradável colóquio. Narra Penélope quanto sofrera durante esse tempo” - da ausência de Odisseu - (Canto XXIII, versos 300 e seguintes)

“Todos os homens precisam da ajuda dos deuses eternos” - (Canto III, verso48).Boas Leituras e até nosso próximo encontro.

André Cisi



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