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Análise : Drácula : Uma História de Amor Eterno

Categoria: Critica de Filmes
Publicação: 05/08/2025 09:51
Autor: Tiago Bazani

A convite da @parisfilmes tivemos a oportunidade de conferir a pré estreia de Drácula: Uma História de Amor eterno, e nos deparamos com um romance de amor típico da obra de @lucbesson , entregando mais uma vez um personagem solitário, tal como Nikita e Leon, mergulhando profundamente em um romantismo trágico, usando a violência como espelho da dor interna do protagonista, e trazendo um vampiro mais emocional do que aterrorizante, nesta releitura que lembra o cinema francês clássico dos anos 50

No estilo europeu que entende a imagem como poesia, os cenários conversam com os personagens o tempo todo. Os figurinos expressam seus sentimentos de leveza quando o amor floresce, e ao mesmo tempo ficam pesados e escuros quando o horror se sobrepõe. As atuações quase teatrais combinam com o roteiro (sem contar os gargulas!) mas é um pecado o filme não ser falado em francês.

Assim como na versão francesa de A Bela e a Fera (Jean Cocteau), o Drácula de Besson constrói uma criatura partida entre sua essência amaldiçoada e a profunda capacidade de amar. E é um amor que sangra...que machuca...e por isso é belo, porque não é romântico em sua definição, mas sim espiritual. Por mais que o protagonista seja muito paciente, e lute durante séculos pela oportunidade de ter outra chance com a amada que ele perdeu de maneira tão injusta, é como se o destino insistisse em repetir a tragédia para sempre...

"Drácula uma história de amor eterno" estreia no dia 7 de agosto nos cinemas

Tiago Bazani

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