Mesmo pegando apenas a trama do 1º OVA. O filme consegue capturar toda a essência do mangá de maneira quase que perfeita, fazendo pequenas alterações, especialmente no erotismo da obra original que era mais explícito.  Um excelente live action que não esqueceu dos elementos principais de sua fonte de origem, os códigos de honra, o passado de Yo e o romance proibido entre Yo e O’Hara.

Mark Dacascos interpreta Yo/Freeman de maneira bem convincente trazendo a carga dramática e a frieza necessárias para a composição do personagem.   Com ótimas cenas de ação extremamente bem coreografadas, “O Combate- Lágrimas do Guerreiro”  poderia ter feito mais sucesso ainda se tivesse uma divulgação maior em seu lançamento tanto em cinema, quanto nas videolocadoras, distribuído pela Paris Filmes, o filme teve pouco tempo em cartaz nos cinemas, e só quando lançado em VHS teve mais sucesso graças ao público.

“Crying Freeman” possui uma bela trilha sonora e uma fotografia que em certos momentos assemelham-se a quadros iguais aos pintados pela jovem Emu O’Hara interpretada pela bela Julie Condra (Que pouco depois das filmagens se casou com Dacascos e vivem juntos até hoje), com cenas de violência e o uso de slow motion, os tiroteios e cenas de ação lembram o estilo clássico oriental, em especial os clássicos de John Woo.  Christophe Gans realizou aqui um de seus melhores trabalhos em sua curta, mas perfeita filmografia. Para os fãs de um bom filme de ação, uma ótima pedida.